São Paulo - Para diretor da Intel, Brasil deve ter um olhar “com um pouco mais de foco” para as questões de tecnologia da informação.
A penetração das conexões de banda larga no Brasil chega a apenas 5,16% da população, segundo dados do Barômetro Cisco da Banda Larga, estudo que analisa a situação das conexões de alta velocidade no País.
Por isso mesmo, Cássio Tietê, diretor de expansão de negócios da Intel Brasil, defende que o governo olhe com mais atenção para a tecnologia, que pode trazer benefícios para a população. “Falta para a gente um grande plano de banda larga nacional”, disse. “O Brasil deve ter um olhar com um pouco mais de foco para essa questão da tecnologia.”
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Tietê admite que construir um plano como esse é difícil, pois há “uma complexidade pelo fato de o Brasil ser muito grande”. “Mas existe boa vontade e seriedade no governo federal para adotar medidas sobre banda larga”, afirmou.
Uma medida que seria eficiente, na avaliação do executivo, seria a desoneração dos impostos do setor de telecomunicações, responsável pela infraestrutura do serviço. “Nossa carga impositiva no setor de banda larga é de 45%”, disse. “Há oportunidade de desonerar.”
O diretor da Intel também pediu pressa na aprovação de tecnologias como o WiMax - padrão que recebe forte apoio da fabricante de processadores. “É uma grande oportunidade que está nas mãos da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações)”, afirmou. “O WiMax permite aumentar a cobertura e viabiliza a banda larga com infra-estruturas mais baratas. É fundamental que tenha essa regulamentação.”
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